trabalha como fotógrafa desde 2008. Natural de Quirinópolis, Goiás, vive em Brasília desde 2002. 
Graduou-se em Comunicação Social com habilitação em jornalismo pela Universidade de Brasília (UnB) em 2009.  Atualmente, divide sua atuação na fotografia entre trabalhos fotojornalísticos, documentais, artísticos e coberturas fotográficas de projetos culturais. Integra desde 2016 o coletivo Mamana, composto exclusivamente por fotógrafas, que funciona como plataforma de apoio para divulgação de trabalhos de mulheres e realiza atividades formativas com o objetivo de fortalecer e promover a presença das mulheres na área da fotografia. Com o Mamana, Janine Moraes já integrou oficinas e mesas de debates, em São Paulo e Belo Horizonte e participou da exposição Foto Invasão, em 2016, com a instalação “Polarização”, no Red Bul Station, em São Paulo. Em 2019, Janine Moraes publicou como fotógrafa convidada na Revista ReVelado (revista de fotografia documental realizada por FAC), um ensaio fotográfico que vem construindo desde 2016 com famílias que reivindicam o direito à moradia e conquistaram seus lotes no Bairro Nova Paraisópolis, também em Planaltina. A documentação compreende o período de acampamento (2016) até a conquista de seus lotes e a construção definitiva de suas casas. A revista foi distribuída na comunidade e por todo DF gratuitamente e tem o PDF disponível na internet. Atualmente, trabalha também na edição e pesquisa de um projeto documental com fiandeiras (parte do trabalho publicado na Revista National Geographic Brasil) e com a Folia de Reis de Ribeirão d’Areia, na zona rural do Noroeste de Minas, na região eternizada pelo livro de Guimarães Rosa, Grande Sertão Veredas. Em 2018 produziu trabalho fotográfico para o livro Uma Cidade em Crônicas: Encarando Números na Estrutural. Projeto Mapa das Desigualdades, do Foto: Janine Moraes - Auto-retrato. Feira do Núcleo Bandeirante. Distrito Federal. 2019. Inesc, na Estrutural. Distrito Federal. Sua pesquisa fotográfica artística envolve também uma releitura do espaço geográfico da Esplanada dos Ministérios, com fotografias realizadas nos últimos 12 anos. Parte desta série fotográfica está impressa aguardando a montagem da exposição Brasília Inventada (interrompida pela quarentena imposta pela pandemia), que acontecerá no Espaço Cultural Renato Russo, em comemoração aos 60 anos de Brasília. Fotos deste trabalho já foram exibidas: em 2019, na exposição “What’s going on in Brazil?” na edição de 50 anos de um dos festivais de fotografia mais importantes e o mais antigo do mundo, Les Rencontres de la Photographie, em Arles, na França; também em 2019, no Parque da Cidade, em Brasília, na exposição Novas Candangas. Em Minas Gerais, participou da exposição coletiva Transoeste, que esteve, em 2019, na Câmara Sete em Belo Horizonte; em 2018, no Festival de Fotografia de Tiradentes. Em 2018, parte do trabalho foi selecionado na convocatória do Festival de Fotografia de Rua Co-fluir e exposto no formato de lambes no centro de Belo Horizonte. De 2014 a 2017 fez parte da equipe de documentação e imagem do Ministério da Cultura, em Brasília, e trabalhou na construção do banco de imagens da instituição, que disponibiliza esse conteúdo gratuitamente na internet. Percorreu o Brasil documentando manifestações culturais, patrimônios materiais e imateriais e mestres da cultura popular. Realizou documentações fotográficas valiosas, como: o modo de fazer do acarajé, com a Baiana Tania, em Salvador; modo de fazer do pife, com o importante mestre pifeiro de Caruaru, João do Pife; modo de extração da seiva do jatobá, com o Mestre Helio Raizero, na Cidade de Goiás; o boi mais antigo de Caruaru, O Tira Teima, e sua matriarca, hoje falecida, Dona Lindaura. As festividades do Quilombo dos Palmares, em Alagoas. O Kuarup, na Aldeia Ipatse, do povo Kuikuro, no Parque Nacional do Xingu. O mestre sambista, também já falecido, Wilson Moreira, importante compositor negro da história do samba. Foi fotógrafa de diversos projetos culturais realizados com recursos do FAC em Brasília, como O Samba Taí (Rodas de Samba no Gama, Sobradinho, Ceilândia e Feira da Torre), Roda de Autoras (festival de música autoral de mulheres), Festival Curta Brasília, Projeto Ninho (Sobradinho), Espetáculo Unalome, Pirâmide Urubu (Córrego do Urubu), Cineclube Kinofogo, Festival COMA. Já fotografou para veículos de comunicação como: National Geographic Brasil, jornal Correio Braziliense, Intercept Brasil, Believe Earth, Vice Brasil, Agência Brasil-EBC, Câmara dos Deputados, Senado Federal, Secretaria dos Portos da Presidência da República, Revista Campus Repórter (FAC-UnB). Em 2015 trabalhou como fotógrafa Still no filme Das Raízes às Pontas, um curta-metragem documentário que aborda o resgate das raízes negras a partir dos cabelos crespos. Foi fotógrafa still do filme “Eduardo e Mônica”, em 2018. E em 2019, fez o still do filme que ainda será lançado, Me Farei Ouvir, um documentário sobre a presença das mulheres em cargos políticos. Participa desde 2014 da Feira Sacolão de Fotos, que acontece em Brasília, com o objetivo de formação de público a partir da vendas de fotos a preços acessíveis.

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